Venho
de novo agradecer a Luís Macieira Fragoso, e a mais alguns.
Depois
de já lhe ter agradecido por duas vezes (http://proa-ao-mar.blogspot.pt/2016/03/agradecimento-luis-macieira-fragoso.html; e http://proa-ao-mar.blogspot.pt/2016/05/agradecimento-luis-macieira-fragoso-2.html) impunha-se voltar a fazê-lo e,
desta vez, também ao funcionário Henrique Gouveia e Melo, por coisas que
fizeram e que redundaram em meu benefício.
Soube
há um ano que estes dois funcionários voltaram a fazer uma participação
criminal contra mim por difamação (1921/16.4T9LSB). O Ministério Público mandou
há dias arquivá-la. Tinha de ser, porque não os insultei, não os injuriei, nem os
difamei.
Deste
processo, além da participação criminal, e do que ela impôs de custos aos
contribuintes, importa considerar as declarações das testemunhas que o
senhor Fragoso pediu para o irem apoiar: o comandante Coelho Dias (porta-voz da
Armada), o comandante Anjinho Mourinha, o sargento Marques dos Santos e o seu
chefe de gabinete, Gouveia e Melo. Todos subordinados próximos de Fragoso e do
seu chefe de gabinete e que poucos sequer imaginam que pudessem não fazer este
favor ao seu chefe.
Quer
dizer, um vice-almirante, que comanda as forças navais de Portugal, acredita
que os órgãos de soberania do seu país tomaram “de alguma forma” as suas
decisões sobre o senhor Fragoso com base nos artigos de opinião de um vulgar
cidadão. Para Gouveia e Melo, os órgãos de soberania do seu país são
superficiais e manipuláveis pelos media - a menos que...
Coloca-se
a questão: por que razão terão os órgãos de soberania seguido os artigos de opinião
deste vosso humilde escriba? E, muito mais importante, como explica Melo que ele próprio tenha sido promovido?
Eu
limito-me a colocar esta questão: se Fragoso ascendesse a CEMGFA e, sobretudo,
se fosse reconduzido teria o atual CEMA chegado a esse cargo, com perspetivas anunciadas,
segundo se diz, de ascender a CEMGFA no verão de 2018?
Convém
recordar que quem promoveu Gouveia e Melo tem responsabilidades e culpas neste
e noutros resultados. Incluindo o Presidente da República, que foi avisado em
tempo.
Mas
aquelas afirmações de Gouveia e Melo dão outro sentido a uma afirmação contida
no relatório da Comissão Técnica Independente ao Incêndio de Pedrógão Grande:
“O
aparecimento do Comandante Naval na área de operações, por exemplo, pode ter
dado algum tipo de dividendos à Marinha Portuguesa, do ponto de vista político
mas é negativo para as Forças Armadas e para o CEMGFA.” (p.12/13 do apêndice).
A quem conhece
Gouveia e Melo para lá da imagem que ele visa projetar de si mesmo não custa
imaginar – sobretudo face às suas declarações acima – que ele acredita que se
aparecer muitas vezes nas TVs, e nos media em geral, em situações que suscitem
simpatia, os órgãos de soberania vão escolhê-lo para suceder ao atual CEMA.
E
depois há quem me critique quando defendo que há demasiados militares que atuam
sobretudo em função dos benefícios que esperam obter das suas condutas.
Aqui
chegados, Gouveia e Melo sabe o efeito que vai ter este meu texto, pelo que
sabe o que tem a fazer.
Tenho,
pois, de agradecer ao senhor Fragoso pela oportunidade de mostrar e deixar
registados factos que tanto me ajudam a provar teses que defendo há muito, com
conhecimento direto, mas difíceis de provar.
Apesar
de conhecer bem a sua convicção de invulnerabilidade, nunca teria pedido a
Gouveia e Melo tanto como o que ele deixou registado. Em todo o caso, aproveito, e agradeço,
com imenso gosto.
Mas há
mais.
Bons macacos... a fazerem macaquices.
ResponderEliminarQue saudades tenho da rapaziada do curso dos 40 ladrões.
Conheço bem o Silva Paulo e que nunca doa mão da caneta.
ResponderEliminarUm forte abraço