sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Agradecimento a Luís Macieira Fragoso (4)


Antes de prosseguir com os agradecimentos, e a respeito do post anterior (10-Dez-2017), é relevante notar que ninguém me pediu mais informação sobre o contexto das afirmações divulgadas. Como eu, parece que ninguém teve dúvidas sobre o que leu.

Prosseguindo com os agradecimentos…

E ainda com as declarações de Gouveia e Melo para o processo, destaca-se mais esta “pérola”:

Não resisto a comentar estas declarações, com uma expressão apenas: “A sério?!...”

Com amigos destes o senhor Fragoso não precisa de inimigos…


E mais uma “pérola” do funcionário Gouveia e Melo:
Há tanto a comentar nestas declarações…

Obviamente, nunca houve ataques à Instituição, como o Ministério Público já estabeleceu, e qualquer pessoa constata ao ler. Houve críticas a factos, decisões e posições, sem considerações nem ataques pessoais; muitas vezes usando linguagem comum na ciência económica – e que se compreende que estes e outros funcionários não entendem…

Indispensável é mesmo registar a visão restritiva, incompatível com um regime livre e democrático.

Na melhor tradição totalitária, este funcionário concede que se pode pensar o que se quiser (só esta concessão já merece um agradecimento entre gargalhadas…), mas não criticar - quiçá por ter acertado em tantos pontos...

Ele e outros (às vezes até na reforma) acham que o posto militar os coloca acima da crítica; acham que eles foram e são “a Instituição”. É uma disfunção que ataca muitas pessoas que exercem o poder numa organização… Não é raríssima; é frequentíssima…

Tantos funcionários acham que lhes é devido muito respeitinho!...

O que é preocupante é que o Estado eleva a seus altos funcionários pessoas que não estão à altura do Estado de Direito Democrático que juraram defender. Alguns até se acham democratas. Nem sequer estão à altura da tradição de tolerância, de estudo e de debate por que a Armada se tornou uma referência no país há séculos. Estes funcionários é que servem mal a Armada e Portugal.

Mas ter declarações destas escritas e assinadas, no contexto em que o foram, constitui uma prova valiosíssima do que são tantos e tantos – e se não são assim, que se demarquem.


Renovo os meus agradecimentos ao senhor Fragoso (lançado agora como administrador de empresas… por parte do Estado…) pela oportunidade que me deu, ao funcionário Gouveia e Melo por ter escrito e assinado tão claras posições, e a todos os que não se demarcam dele.
São as elites que têm falhado ao país – disse, e bem, o Presidente da República (também ele das elites).

Há mais.

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