tag:blogger.com,1999:blog-3273187997960125210.post1709113013318223126..comments2023-06-07T13:52:03.556+01:00Comments on Proa ao Mar: PreocupaçõesJorge Silva Paulohttp://www.blogger.com/profile/09611668771755581002noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-3273187997960125210.post-7592713502313463012013-09-21T03:45:37.539+01:002013-09-21T03:45:37.539+01:00A questão essencial é retratada de forma ligeira, ...A questão essencial é retratada de forma ligeira, como seria de esperar num texto claro mas, em minha opinião, pouco ambicioso. As causas profundas merecem maior reflexão, porque entendo que não se resumem às sucessivas más governanças do país, que tiveram o seu apogeu no último governo socialista. Em minha opinião o nosso maior problema não é tão só a postura mas especialmente a cultura. Lamentavelmente, e, também de uma forma ligeira, tenho a perceção de que a nossa classe dirigente não prima por postura de Estado, nem por habilidade bastante para desenvolver valores que a Nação considere como seus, criando a atmosfera propicia ao desenvolvimento das relações de confiança. Esta atitude só surtiu efeito quando ficámos sujeitos a sistemas musculados que ignoravam as relações de confiança como forma assertiva de governação. O processo arrasta-se desde a criação da Monarquia Constitucional, sendo de novo desenvolvido pelo Estado Novo. Estamos sujeitos a este fado? Julgo que não, mas temos muito caminho a percorrer, e, temo pela falta de paciência que vejo grassar. José Fidalgonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3273187997960125210.post-51165787760371416222013-09-20T00:31:03.171+01:002013-09-20T00:31:03.171+01:00(segunda parte)
A Associação dos Antigos Alunos do...(segunda parte)<br />A Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar afirma, publicamente, que o Colégio Militar é viável recebendo apenas do Estado o que este gasta por cada aluno numa escola civil. A Associção dos Antigos Alunos do Colégio Militar apresentou soluções ao MDN mas este assumiu uma posição autista e incompreensível: implementou, à bruta, uma alegada reforma, introduzindo alunas do sexo feminimo nas instalações do Colégio Militar, pretendendo (depois de mandar constuir um edifício novo), colocá-las também no regime de internato com os do sexo masculino. Note-se, estamos a falar de adolescentes e não de adultos (nas Forças Armadas já coexistem homens e mulheres, como é sabido). Onde foi o Governo estudar casos semelhantes no mundo, de internatos conjuntos para adolescentes de ambos os sexos? Além disso, o Governo determinou a entrada de novos alunos directamente para os dois últimos anos, quando, até aqui, os alunos entravam apenas para o 1º,2º e 3º anos, por forma a poderem fazer, harmoniosamente, todo um percurso até até ao último ano. Ora estas alterações estão a ser aplicadas de sopetão pelo Governo sem ouvir e discutir os argumentos da Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar, como já esclareci anteriormente. Em desepero de causa, a Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar, que só quer o bem da Instituição, não sendo movida por quaisquer outros interesses, num movimento de solidariedade, promoveu uma intervenção televisiva de denúncia e alerta dos cidadãos para o que estava a acontecer, intervenção essa corporizada por personalidades de reconhecido mérito militares e civis, alguns que até nem foram alunos do Colégio Militar mas o respeitam como instituição ímpar no País. Trata-se de um grito de alma! Para além disto, duzentas personalidades bem conhecidas dos portugueses, encabeçadas pelo General Ramalho Eanes, subscreveram uma carta dirigida ao Governo ( ou ao PR, não tenho agora a certeza) alertando para a forma, no mínimo canhestra, como o Governo está a conduzir o assunto. <br /><br />O mau estado das finanças do País exige que se continui a tomar medidas correctivas mas, fundadas nun racional bem claro e transparente, que motive os portugueses para colaborarem nas mudanças necessárias. Ora não é isto que o Governo está a fazer, ao querer extinguir a identidade do Colégio Militar, como o vem fazendo. Os antigos alunos não podem deixar de exprimir a sua revolta pela atitude autista do Governo, pois amam a Instituição que os educou e não a querem ver destruída, de forma inábil e absolutamente desnecessária.<br /><br />Assim, penso que o autor deste “post”, devia estudar melhor a questão do Colégio Militar”, tentando falar com a Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar, numa atitude equânime, antes de seguir nas águas do Governo, pura e simplesmente. Durante a sua carreira na Marinha, o Eng. Silva Paulo sempre estudou profundamente os assuntos que se lhe deparavam, não percebo porque muda agora de procedimento, neste caso.”Jorge Silva Paulohttps://www.blogger.com/profile/09611668771755581002noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3273187997960125210.post-51696756866880948622013-09-20T00:30:17.181+01:002013-09-20T00:30:17.181+01:00Recebido do Contra-Almirante Nobre de Carvalho (em...Recebido do Contra-Almirante Nobre de Carvalho (em duas partes):<br />“Lamento que o autor do post siga, claramente, na senda do Governo, ao designar por “Estabelecimentos de Ensino Militares”, o Instituto dos Pupilos do Exército, O Instituto de Odivelas e o Colégio Militar, do qual fui aluno do 3º ao 7º ano, com muita honra e satisfação. Vou ater-me apenas ao Colégio Militar, que conheço bem e cuja evolução tenho acompanhado ao longo dos anos, tem mais de dois séculos de excelentes serviços prestados ao País, traduzidos na enorme percentagem de ex-alunos que se afirmaram de forma excepcional em todas as áreas de actividade do País, como o atestam, não só a toponímia Nacional, como também diversos livros, alguns bem recentes. O âmago do Colégio Militar funda-se no regime de internato masculino, em que os melhores alunos do ano mais avançado, comandam os restantes. O regime escolar é muitíssimo exigente, os melhores alunos são premiados e a disciplina é militar. O uniforme, obrigatório, é o mesmo para todos, o que atenua as desigualdades sociais dos seus agregados familiares. A camaradagem, a solidariedade, são cultivadas com esmero. O Colégio Militar tem uma Associação de Pais e uma Associação dos Antigos Alunos que funcionam de forma modelar. Ao longo do seu funcionamento, para o qual contribui o orçamento do Exército e as quotizações mensais dos Pais dos alunos, tem vindo, progressivamente, e bem, a reduzir o peso do Estado e aumentar a comparticipação exigida aos Pais. Há cerca de três anos, foi colocada a hipótese de um dos meus netos entrar para o Colégio Militar e a mensalidade situava-se nos seiscentos euros, acrescendo o custo do enxoval. É evidente que é preciso melhorar qualquer instituição, reduzindo ao mínimo aquilo que o Estado paga com os nossos impostos. [...]Jorge Silva Paulohttps://www.blogger.com/profile/09611668771755581002noreply@blogger.com